Pela segunda semana consecutiva o céu do Rio Grande do Sul, assim como de boa parte do país, está encoberto por uma nuvem de fumaça. O motivo seria o grande número de queimadas no norte e centro-oeste do Brasil.
A fumaça dos incêndios na Amazônia, no Cerrado, Pantanal e em países vizinhos tem sido vista nos municípios gaúchos desde agosto e pode causar danos à saúde, principalmente agravando os problemas respiratórios. A tendência é piorar quando ocorrerem frentes frias sobre o Uruguai, Rio da prata e Argentina, já que o vento de Norte e Noroeste vai carregar a fumaça da Amazônia e da Bolívia para o Rio Grande do Sul.
Chama a atenção também que nos dias de chuva foi vista uma fuligem preta, como carvão, sobre os carros, o que seria também resultado das queimadas da Amazônia. Isso ocorre quando a fuligem e outras partículas contaminantes presentes na atmosfera se misturam com a umidade e precipitam sob a forma de chuva.
Os dias têm ficado cinzentos, já que a fumaça impede a passagem total dos raios solares. O céu e o sol estão mais opacos, o que também é resultado do avanço das fumaças. Chamou a atenção que o sol chegou a ficar numa tonalidade avermelhada. A luz solar espalha-se nas nuvens e devido aos vestígios das queimadas reflete em direção ao sol, o qual fica com esta coloração vermelha, principalmente ao amanhecer e no final da tarde. Conforme o Climatempo, o céu deve seguir acinzentado e com sol avermelhado nos próximos dias.
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