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Estudo do Sebrae identifica os segmentos mais promissores para pequenos negócios em 2020

A expectativa de crescimento de 2,5% da economia brasileira em 2020, somada à projeção de uma safra recorde no setor agrícola, deve favorecer diretamente as micro e pequenas empresas (MPE) do país, que estão voltadas em sua grande maioria ao mercado interno. O otimismo é maior para as micro e pequenas empresas que atuam no setor de serviços, para os negócios voltados ao atendimento das necessidades básicas da população, para o segmento da construção, bem como os pequenos negócios que atuam no setor do agronegócio.



Essas são as conclusões do estudo “Negócios Promissores em 2020” realizado pelo Sebrae a partir do cruzamento e análise de um conjunto de dados do FMI, Banco Central e Ministério da Economia. No setor de Serviços, de acordo com o estudo, as expectativas são positivas para os pequenos negócios de serviços pessoais, serviços prestados às empresas, na área da saúde, educação e transporte.



Nos segmentos que atendem às necessidades básicas da população, continuam em alta as empresas que atuam no comércio de alimentos e de alimentação fora do lar (restaurantes e marmitas). Já na construção civil, as MPE de edificações, manutenção, comércio de material de construção e serviços especializados têm boas perspectivas de crescimento. Por fim, no segmento do agronegócio, o Sebrae aponta a possibilidade de um bom ano para os pequenos produtores rurais que atuam no comércio de cidades próximas às áreas de intensa produção agropecuária e no setor de máquinas e equipamentos.



Segundo o presidente do Sebrae, Carlos Melles, ano passado havia uma expectativa de que houvesse uma recuperação mais forte da economia, que acabou não se confirmando. Assim, acabaram prevalecendo, segundo Melles, os pequenos negócios com um perfil mais voltado à manutenção e reparação de bens. “Agora, em 2020, com a retomada da economia e o aumento da confiança de consumidores e empresas, estamos caminhando para o fortalecimento dos negócios mais voltados ao atendimento do consumo de bens e serviços associados às necessidades básicas da população, como: gastos com alimentação, moradia, restaurantes e serviços pessoais”, comenta o presidente do Sebrae.

 

QUEM GANHA COM O CENÁRIO GLOBAL E NACIONAL

- Serviços pessoais (cabeleireiro, manicure, estética e beleza);

- Serviços prestados às empresas (administração, vendas, serviços jurídicos e organização de feiras);

- Serviços de saúde, educação e transporte (cuidadores, clínicas, ensino superior, treinamento e transporte carga/passageiro);

- Serviços de informática e comunicação (serviços de internet, desenvolvimento de programas e reparação de equipamentos de comunicação);

- Bens e serviços voltados para o atendimento das necessidades básicas da população (comércio de alimentos, serviço de pratos prontos);

- Construção (manutenção/reparação de moradias, edificações, comércio de material de construção e serviços especializados);

- Produtores rurais (milho, soja e algodão) e atividades de apoio à agropecuária;

- Pequeno comércio do interior, próximo às grandes áreas produtoras da agropecuária;

MPE que exportam para os EUA e Leste.

 

Fonte: Sebrae

 

 

 



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