Caí diz não ao pedágio e à tarifa de R$ 9,95

Um bom número de pessoas se reuniu na tarde de domingo, dia 30, no km 4 da ERS 122, na localidade de Areião. Entre 17 e 18h, o grupo, integrado por autoridades políticas, empresários de diferentes setores, agricultores e comunidade em geral protestou contra o projeto do governo do Estado que prevê a instalação de noiva praça de pedágio exatamente no local em que ocorreu o manifesto.

Outro motivo que levou as pessoas para a rodovia foi o valor proposto para a tarifa neste local: R$ 9,95 em cada um dos sentidos. É o valor mais alto dentre todas as praças de pedágio que o projeto de concessão do governo estadual prevê para rodovias no Vale do Caí e na região da Serra. No posto de cobrança atual, em Portão, a tarifa é de R$ 6,50 e cobrada em apenas um dos sentidos.

Embora toda a mobilização da comunidade caiense contra o pedágio, liderada pelo prefeito Júlio Campani desde a metade do ano passado, mês passado o governo estadual lançou o edital de concessão confirmando o pedágio para o km 4 e com a tarifa de R$ 9,95 em cada um dos sentidos. Om manifesto de domingo cobra do Estado mudanças no edital, tanto em termos de localização quanto de valor cobrado. Lembrando que, ao contrário de Portão, onde a população local está isenta da tarifa, na nova praça não está prevista qualquer isenção para quem é morador e tem carro emplacado no Caí.

Durante a manifestação, muitos motoristas que passaram pelo local demonstraram apoio buzinando ou acenando para as pessoas que se concentraram na rodovia. O ato bloqueou uma das pistas em cada um dos sentidos, mas em alguns momentos teve bloqueios das duas faixas no sentido interior-capital.

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