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Saúde, emprego e renda, as prioridades do país

Neste domingo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, concedeu entrevista à CNN Brasil, quando destacou que o foco do Brasil, e do seu ministério em especial, deixou de ser o ajuste fiscal. Segundo ele, a pandemia fez com que as novas prioridades do país passassem a ser a manutenção dos empregos, a renda dos trabalhadores e a saúde do povo. “Ano passado a principal preocupação fiscal era com juro alto e os gastos do governo. Agora, é saúde, emprego e renda”, disse.



Ainda de acordo com Paulo Guedes, o país precisa de um programa para bater de frente com o desemprego. Entre desempregados e trabalhadores informais, o ministro informou que o Brasil tem 38 milhões de pessoas, número que de acordo com ele ficou escancarado em função da covid-19. “São pessoas que não recebiam qualquer tipo de assistência”, ressaltou.

 



Reforma tributária

Na entrevista, Paulo Guedes afirmou que o governo tem a expectativa de aprovar a reforma tributária ainda este ano. Trata-se de um projeto extremamente necessário para o país, uma vez que a ideia é que os impostos sejam simplificados, haja menos impostos no Brasil e que a base de arrecadação seja ampliada, para assim reduzir os impostos hoje cobrados de empresas (em especial as de menor porte) e pessoas físicas.



No caso do Imposto de Renda, a mudança prevista é no sentido de aumentar a faixa de isenção ou reduzir o valor pago por quem recebe menos. A diferença de impostos cobrados de um Estado para o outro também está na pauta e a ideia é que os índices sejam iguais, para evitar a guerra fiscal em vigor no país há décadas.

 



Privatizações

Sempre um tema muito polêmico, uma vez que o debate acaba sendo politizado, a privatização de estatais vai entrar com tudo na pauta do governo federal neste segundo semestre. Dias atrás, a Secretaria de Desestatização, do Ministério da Economia, anunciou que a intenção é privatizar ao menos 12 empresas públicas até o próximo ano.



Na entrevista à CNN, neste domingo, o ministro Paulo Guedes, disse que a ideia do governo é fazer ao menos quatro grandes privatizações nos próximos 90 dia.  Correis, Eletrobras, CBTU, Serpro, Dataprev e Telebrás são exemplos de estatais que estão na lista para serem repassadas à iniciativa privada.



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