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Radar meteorológico será instalado provisoriamente em Porto Alegre, mas local definitivo deve ser em Montenegro

Após o acidente ocorrido na última quinta-feira (1/8) – quando tombou o caminhão guincho que içaria o radar meteorológico no Morro São João, em Montenegro – foi definido que o equipamento será instalado provisoriamente junto ao Morro da Polícia, em Porto Alegre.

A Climatempo, empresa contratada para o fornecimento do serviço de monitoramento, informou, após avaliação das condições, que neste momento não é possível o acesso terrestre para a sequência da operação em Montenegro. A solução provisória apresentada busca o atendimento do objeto do contrato e cumpre o cronograma de instalação, até que seja estabelecida uma solução definitiva.

O Morro São João segue sendo a opção de local de instalação definitiva do equipamento. Nas etapas prévias de estudo de viabilidade, cujos dados foram apresentados no mês de fevereiro, o Morro da Polícia também já havia sido apontado como uma opção tecnicamente viável para instalação do radar.

Nos próximos dias, a empresa realizará as manobras necessárias para que, até sexta-feira (9/8), o radar esteja instalado em Porto Alegre e passando pelo processo de calibração, uma das primeiras etapas para o início da operação de monitoramento.

Sobre o serviço de monitoramento por radar meteorológico

As tratativas para a contratação do serviço de monitoramento por radar meteorológico iniciaram-se no começo de 2023. A licitação anunciou a empresa vencedora em dezembro do mesmo ano, quando começaram os estudos de viabilidade sobre os possíveis locais de instalação.

O investimento foi de mais de 25 milhões pelo serviço, que deverá atender o Estado durante um prazo de 60 meses e cobrir uma área de 150km de raio a partir do seu local de instalação.

O equipamento, produzido na República Tcheca, chegou ao Rio Grande do Sul em junho, e aguardava os ajustes necessários na torre onde seria instalado.

Os ganhos com a instalação do radar meteorológico dizem respeito à qualidade do alerta que a população vai receber. Eles serão mais assertivos, ou seja, terão informações mais claras, direcionadas, e ainda mais precisas do ponto de vista temporal, com possibilidade de previsão e produção de alertas com entre três e seis horas de antecedência em relação ao fenômeno meteorológico extremo.

Além da questão da preparação para eventos adversos e de emergência, o uso do radar é amplo e poderá auxiliar, ainda, na coleta de dados de interesse para agricultura, infraestrutura, aviação e segurança, entre outras temáticas.

Texto e foto: Ascom Defesa Civil

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