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Governo federal anuncia apoio para micro e pequenas empresas


O governo federal acaba de anunciar medidas de apoio a micro e pequenas empresas de todo o país. A entrevista teve a participação do presidente Jair Bolsonaro e dirigentes da área econômica, presidente do Banco Central, da Caixa Federal e do BNDES.



A principal delas consiste na disponibilização de uma linha de crédito de R$ 40 bilhões por dois meses (R$ 20 bilhões por mês) exclusivamente para o pagamento de salário de micro e pequenas empresas (faturamento de R$ 360 mil a R$ 10 milhões por ano).



 



As empresas que aderirem ao financiamento terão carência de seis meses e, depois, 36 meses para quitar o empréstimo. O juro aplicado será de 3,75% ao ano.



Ainda conforme anunciado pelo governo federal, o valor que cada empresa tomará irá diretamente para a conta do trabalhador, não passando pela conta da empresa. A empresa assume apenas a responsabilidade de quitar o financiamento. O valor máximo por funcionário, por mês, é de dois salários mínimos. 



 



Conforme anunciado, 85% dos R$ 40 bilhões sairão do caixa do BNDES, euquanto que os 15% restantes virão da Federação dos Bancos, a Febraban (bancos privados). De acordo com o Banco Central, a medida deverá contemplar cerca de 1,8 milhão de empresas e mais de 12 milhões de trabalhadores. A operacionalização desta linha de crédito se dará por meio da Caixa, que no começo da semana que vem informará de que forma esse recurso será liberado. 



 



 



Santas Casas



Durante entrevista foi anuncido queo governo está disponibilizando R$ 10 bilhões em crédito para santas casas de todo o país. Mesmo instituições que já têm financiamentos contratados terão acesso a esta nova linha de crédito.



 



Prestação da casa própria



De acordo com o que anunciou a direção da Caixa Federal durante o anúncio das medidas econômicas, em torno de 800 mil famílias de todo o país já solicitaram a suspensão do pagamento do financiamento da casa própria via aplicativo da Caixa.



De início, a Caixa Federal havia anunciado a possibilidade de suspensão por dois meses, nas agora já ampliou o prazo para três meses. E, de acordo com a direção do banco, conforme a crise se estender, o prazo da isenção poderá se estender por quatro, cinco ou até seis meses. 


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