Acabou há instantes a audiência pública que tratou da concessão de rodovias do Vale do Caí e da Serra para a iniciativa privada. A reunião on-line foi conduzida pelo secretário de Parcerias do Estado, Leonardo Busatto, e foi dividida em três etapas: apresentação do projeto de concessão, oportunidade para que a comunidade se manifestasse e, por último, respostas do Estado a uma série de questionamentos feitos.
No que diz respeito à região, foi reafirmado que a praça de pedágio de Portão será desativada e que haverá uma nova praça de cobranças na ERS 122 e outra na ERS 240. A da 122, como já anunciada, está projetada para o km 22,5, em Bela Vista. Na audiência também foram destacados todos os investimentos previstos para as rodovias que serão concedidas, entre elas a duplicação da ERS 122 entre São Vendelino e Farroupilha e da ERS 446 a partir de São Vendelino em direção a Carlos Barbosa.
Muitos questionamentos foram levantados, em especial de representantes de cidades da Serra. Do Vale do Caí, apenas três pessoas se manifestaram: o prefeito em exercício de Bom Princípio, João Guilherme Weschenfelder, o prefeito de Montenegro e vice-presidente da Amvarc, Gustavo Zanatta, e o vereador felizense Everton Krewer.
João e Éverton foram enfáticos em rechaçar a possibilidade da instalação do pedágio em Bom Princípio. “Esse pedágio, onde está previsto, corta o direito de ir e vir das pessoas. Uma parte da nossa comunidade, para se dirigir ao Centro, teria que cruzar pela praça de pedágio, o que nós não vamos admitir. Qual o critério para projetar o pedágio para este local? Precisa de um debate mais amplo e aprofundado a respeito deste tema”, indicou.
Várias outras pessoas que se manifestaram, a maioria deles agentes políticos, contestaram o curto espaço de tempo concedido pelo Estado para debater com a sociedade gaúcha o modelo de concessão de rodovias. O fato de o Estado estabelecer um limite de preço máximo e mínimo para cada pedágio também foi contestado. Foi lembrada a concessão da rodovia que liga Tabaí com Santa Maria, que teve deságio de mais de 50% no custo da tarifa em relação ao que o projeto original previa, percentual que não será possível alcançar pela proposta atual. Os prazos para a realização de obras, muitas delas a partir do terceiro e quarto anos da concessão, também foram criticados.
Secretário defendeu o projeto de concessão
Ao final da audiência, o secretário de Parcerias do Estado defendeu o modelo de concessão de rodovias. Para Leonardo Busatto, é a única forma de o Rio Grande do Sul conseguir recuperar a sua malha rodoviária, definida pelo próprio secretário como vergonhosa.
Ele anunciou que o governo estadual irá estender o prazo de debate do projeto, mas ainda assim adiantou que o edital de concessão será lançado dentro deste ano. “Para debater com a sociedade precisávamos partir de uma proposta inicial, que é o que o Estado fez. Vamos levar em consideração tudo o que está sendo apresentado nas audiências públicas e também na consulta pública. Mas é preciso ficar claro que cada mudança em relação ao projeto original gera impacto financeiro e pode elevar o preço da tarifa do pedágio”, alertou.
De acordo com Busatto, a localização das praças de pedágio, como as da ERS 122 e da ERS 240 serão reavaliadas. “Estamos fazendo um debate democrático e transparente. Mas a sociedade gaúcha não pode perder essa oportunidade única para recuperar a sua malha rodoviária, um projeto que iniciou ainda no governo passado, do Sartori, e que tem agora um governo com a coragem de levar a proposta adiante, mesmo que a concessão gere desgaste na imagem do governo”, admitiu. “Obras de duplicação como as da ERS 122, da 446, da BR 470 e da ERS 453, só vão ocorrer com a concessão. Basta ver o que o Estado conseguiu investir em rodovias nos últimos anos. Mas conseguiu fazer tapa-buracos”, enfatizou.
No que diz respeito à região, foi reafirmado que a praça de pedágio de Portão será desativada e que haverá uma nova praça de cobranças na ERS 122 e outra na ERS 240. A da 122, como já anunciada, está projetada para o km 22,5, em Bela Vista. Na audiência também foram destacados todos os investimentos previstos para as rodovias que serão concedidas, entre elas a duplicação da ERS 122 entre São Vendelino e Farroupilha e da ERS 446 a partir de São Vendelino em direção a Carlos Barbosa.
Muitos questionamentos foram levantados, em especial de representantes de cidades da Serra. Do Vale do Caí, apenas três pessoas se manifestaram: o prefeito em exercício de Bom Princípio, João Guilherme Weschenfelder, o prefeito de Montenegro e vice-presidente da Amvarc, Gustavo Zanatta, e o vereador felizense Everton Krewer.
João e Éverton foram enfáticos em rechaçar a possibilidade da instalação do pedágio em Bom Princípio. “Esse pedágio, onde está previsto, corta o direito de ir e vir das pessoas. Uma parte da nossa comunidade, para se dirigir ao Centro, teria que cruzar pela praça de pedágio, o que nós não vamos admitir. Qual o critério para projetar o pedágio para este local? Precisa de um debate mais amplo e aprofundado a respeito deste tema”, indicou.
Várias outras pessoas que se manifestaram, a maioria deles agentes políticos, contestaram o curto espaço de tempo concedido pelo Estado para debater com a sociedade gaúcha o modelo de concessão de rodovias. O fato de o Estado estabelecer um limite de preço máximo e mínimo para cada pedágio também foi contestado. Foi lembrada a concessão da rodovia que liga Tabaí com Santa Maria, que teve deságio de mais de 50% no custo da tarifa em relação ao que o projeto original previa, percentual que não será possível alcançar pela proposta atual. Os prazos para a realização de obras, muitas delas a partir do terceiro e quarto anos da concessão, também foram criticados.
Secretário defendeu o projeto de concessão
Ao final da audiência, o secretário de Parcerias do Estado defendeu o modelo de concessão de rodovias. Para Leonardo Busatto, é a única forma de o Rio Grande do Sul conseguir recuperar a sua malha rodoviária, definida pelo próprio secretário como vergonhosa.
Ele anunciou que o governo estadual irá estender o prazo de debate do projeto, mas ainda assim adiantou que o edital de concessão será lançado dentro deste ano. “Para debater com a sociedade precisávamos partir de uma proposta inicial, que é o que o Estado fez. Vamos levar em consideração tudo o que está sendo apresentado nas audiências públicas e também na consulta pública. Mas é preciso ficar claro que cada mudança em relação ao projeto original gera impacto financeiro e pode elevar o preço da tarifa do pedágio”, alertou.
De acordo com Busatto, a localização das praças de pedágio, como as da ERS 122 e da ERS 240 serão reavaliadas. “Estamos fazendo um debate democrático e transparente. Mas a sociedade gaúcha não pode perder essa oportunidade única para recuperar a sua malha rodoviária, um projeto que iniciou ainda no governo passado, do Sartori, e que tem agora um governo com a coragem de levar a proposta adiante, mesmo que a concessão gere desgaste na imagem do governo”, admitiu. “Obras de duplicação como as da ERS 122, da 446, da BR 470 e da ERS 453, só vão ocorrer com a concessão. Basta ver o que o Estado conseguiu investir em rodovias nos últimos anos. Mas conseguiu fazer tapa-buracos”, enfatizou.