Foi confirmada na tarde desta quinta-feira, dia 29, a morte daquele que é considerado por todos como maior jogador de futebol de todos os tempos. Aos 82 anos, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, perdeu a batalha contra um câncer de cólon em São Paulo, onde estava internado há 30 dias por complicações causadas pela doença.
Nascido em 23 de outubro de 1940, na cidade mineira de Três Corações, em Minas Gerais, Pelé brilhou desde o inesquecível Santos campeão da Libertadores da América e do mundial de clubes na década de 1960 e, principalmente, no tricampeonato mundial com a Seleção Brasileira nas Copas do Mundo da Suécia (1958), Chile (1962) e México (1970). Por diversos campos do país foram seis títulos Brasileiros, dez Paulistas e três Rio-São Paulo, também com o Santos. Entre clube e seleção, foi artilheiro de 18 torneios oficiais. Entre os 1.282 gols na carreira contra combinados, clubes e grandes seleções, estão três em finais de Copa do Mundo.
Depois de uma passagem pelo Cosmos, em Nova York, e a aposentadoria real, Pelé ainda foi muitos. Ministro do Esporte, Embaixador da Boa Vontade da Unesco, Cavaleiro do Império Britânico, Embaixador da ONU de ecologia e meio ambiente, Doutor honoris causa da Universidade de Edimburgo. Tudo o que Edson Arantes do Nascimento foi em vida, mas que, agora na hora da sua morte, nos parecem todos menores do que simplesmente ser Pelé.
Após um longo tratamento contra o câncer e uma última internação de cerca de um mês, Pelé morreu no hospital Albert Einstein, em São Paulo. Ele deixa sua companheira Márcia e sete filhos. Mas Pelé e seu mito, seguem completamente vivos na memória de todos e na história do esporte mais popular do mundo.